quarta-feira, março 18, 2009

The Road Not Taken


Two roads diverged in a yellow wood,
And sorry I could not travel both
And be one traveler, long I stood
And looked down one as far as I could
To where it bent in the undergrowth;

Then took the other, as just as fair,
And having perhaps the better claim,
Because it was grassy and wanted wear;
Though as for that the passing there
Had worn them really about the same,

And both that morning equally lay
In leaves no step had trodden black.
Oh, I kept the first for another day!
Yet knowing how way leads on to way,
I doubted if I should ever come back.

I shall be telling this with a sigh
Somewhere ages and ages hence:
Two roads diverged in a wood, and I—
I took the one less traveled by,
And that has made all the difference.




Robert Frost (Mountain Interval, 1920)


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Viagem ao nosso centro...


Aprendi muito sobre a vida nos últimos tempos. Tempos difíceis, logo, tempos frutuosos. De facto, o aumento das nossas capacidades está directamente relacionado com a saída da nossa “zona de conforto”. Essa zona não nos ajuda nada em termos de progressão na globalidade das nossas dimensões, quer sejam físicas, mentais, emocionais e espirituais. É nos momentos que atingimos os nossos limites, qualquer que seja a situação, que esses limites são expandidos. É como na entrada em territórios estranhos. Só deixam de ser estranhos quando são explorados.


Devíamos sempre explorar os nossos limites. Guiados sempre pela consciência, que bem usada, indica-nos sempre o caminho certo. Mas nunca conformando-nos com o que já atingimos. Normalmente significa caminhos estreitos e perigosos, diferentes de largas avenidas cheias de luz, mas o fim é sempre mais grandioso e luminoso. A definição de sacrifício não é mais do que abdicar de algo bom por algo ainda melhor. E quando assim é, só podemos encetar nesse caminho, que nos levará à felicidade.


Faz todo o sentido falar disso hoje em dia. A nossa sociedade vive de valores imediatistas, do arranjo fácil. Nada pode ser feito se não obtiver resultados para ontem. O consumo ávido e impaciente atropela os princípios básicos de que se rege o universo. Ninguém pode atirar-se de um prédio e a meio resolver que já não quer cair. A gravidade está a rege-lo. Do mesmo modo, nada de positivo pode ser criado da noite para o dia, como Roma e Pavia.


Plutarco disse:” Encontrar defeito é fácil, mas fazer melhor pode ser difícil”. Façamos o mais difícil para depois ser mais fácil. *Bloga-me isto!