quarta-feira, março 18, 2009

Viagem ao nosso centro...


Aprendi muito sobre a vida nos últimos tempos. Tempos difíceis, logo, tempos frutuosos. De facto, o aumento das nossas capacidades está directamente relacionado com a saída da nossa “zona de conforto”. Essa zona não nos ajuda nada em termos de progressão na globalidade das nossas dimensões, quer sejam físicas, mentais, emocionais e espirituais. É nos momentos que atingimos os nossos limites, qualquer que seja a situação, que esses limites são expandidos. É como na entrada em territórios estranhos. Só deixam de ser estranhos quando são explorados.


Devíamos sempre explorar os nossos limites. Guiados sempre pela consciência, que bem usada, indica-nos sempre o caminho certo. Mas nunca conformando-nos com o que já atingimos. Normalmente significa caminhos estreitos e perigosos, diferentes de largas avenidas cheias de luz, mas o fim é sempre mais grandioso e luminoso. A definição de sacrifício não é mais do que abdicar de algo bom por algo ainda melhor. E quando assim é, só podemos encetar nesse caminho, que nos levará à felicidade.


Faz todo o sentido falar disso hoje em dia. A nossa sociedade vive de valores imediatistas, do arranjo fácil. Nada pode ser feito se não obtiver resultados para ontem. O consumo ávido e impaciente atropela os princípios básicos de que se rege o universo. Ninguém pode atirar-se de um prédio e a meio resolver que já não quer cair. A gravidade está a rege-lo. Do mesmo modo, nada de positivo pode ser criado da noite para o dia, como Roma e Pavia.


Plutarco disse:” Encontrar defeito é fácil, mas fazer melhor pode ser difícil”. Façamos o mais difícil para depois ser mais fácil. *Bloga-me isto!

2 comentários:

Rui Manuel Guimarães Lima disse...

Boa Xico!

Continua com essa veia narrativa.

Estarei muito mais atento a ela a partir deste exacto momento!


Abraço

Rui

rascunhos disse...

A imagem chamou-me a atenção...

dps o texto com verdades incontornáveis!!!



assim é de facto !

Cpts