

Há dias assim…
Há dias em que as varandas na nossa vida não são locais de observação, mas de abissofobias. Em que o frio lá fora não é vicissitude da meteorologia, mas das correntes de ar da nossa alma. E a música que ouvimos não é o Bolero de Ravel, mas o Requiem de Mozart.
Há dias que são anos, longos, vagarosos e pesados, como uma gravidade em Júpiter. Como o tempo em Einstein.
Canta-me, ó musa da fortuna. Traz-me, nos teus braços dourados, o toque de Midas, servido numa bandeja. Sopra-me. Insufla-me o peito com o doce ar do teu bafo. Dá-me a beber a água de Lete, para que me embriague nela, e amanhã seja outro dia. Bloga-me isto!
Há dias em que as varandas na nossa vida não são locais de observação, mas de abissofobias. Em que o frio lá fora não é vicissitude da meteorologia, mas das correntes de ar da nossa alma. E a música que ouvimos não é o Bolero de Ravel, mas o Requiem de Mozart.
Há dias que são anos, longos, vagarosos e pesados, como uma gravidade em Júpiter. Como o tempo em Einstein.
Canta-me, ó musa da fortuna. Traz-me, nos teus braços dourados, o toque de Midas, servido numa bandeja. Sopra-me. Insufla-me o peito com o doce ar do teu bafo. Dá-me a beber a água de Lete, para que me embriague nela, e amanhã seja outro dia. Bloga-me isto!
3 comentários:
A imagem é assutadora mas atrevida. A vida deveria ser assim um canto de beethoven nas asas de uma borboleta.
Um copo de vinho tinto nas mãos de uma amada, um cansaço adoravel de se sentir.
O tempo é aquilo que fazemos dele.
um beijo
"Xico",belo texto...
(passa por lá tens um desafio)
Abraço dELA*
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