quinta-feira, março 22, 2007

Do Baú das Memórias...

Até parecia que sabiamos cantar e tocar...

terça-feira, março 20, 2007

Ode ao Porto

Foto: Adriano F.

Vejo-te como a minha aldeia
Cor cinzenta cheia de cor
Cheirosa fragrância de dor
Do forte refúgio da ameia.

És invicta em nossos corações
Que vivemos da tua força
Pela diária peleja que reforça
A vitória inscrita nos brasões.

São as tuas trabalhadoras gentes
Mãos calosas arrancadas da terra
Aventureiras na paz e na guerra
Com orgulhos no peito refulgentes.

Parideira da luz do pensamento
Das artes, da cultura e da ciência.
A história cobriu-te de sapiência
Do engenho em contínuo movimento.

Teus edifícios de granito fundados
Arrancados da rocha que te sustenta
É parte da dureza que te alimenta
Dos Clérigos e Burgueses por ti amados.

Daqui Portugal foi antevisto.
Fizeste das tuas tripas, coração.
Assim, no futuro, seja tua missão.
MEU PORTO, Bloga-me isto!

segunda-feira, março 19, 2007

Pai


Parece que foi ontem que apareci

Assim, como que não quer coisa.

Inventei-te uma nova realidade.


Passa-se o tempo, a correr

Antagonizando o que queríamos viver

Inevitavelmente, a realidade é dura.


Passa-se, mas tu perduras.

Alma e sangue que me percorre

Interiorizado no meu ser.


Pai, és herói.

Assim és para mim.

Incarno o teu exemplo!


*Bloga-me isto!

sexta-feira, março 16, 2007

New Look

Não foi usado botox nem sequer fui a uma "Corporacion Dermostética".

Apenas um refreshment no look, porque ao fim de algum tempo temos de mudar.

Obrigado ao meu irmão Tiago pela ajuda.

Espero que gostem...*Bloga-me isto!

quinta-feira, março 15, 2007

Doomo

Tive a visita de alguém no Japão, um dos meus países de eleição.
A essa pessoa:

Ohayoo Gozaimasu
Watashi wa Francisco desu
Hajimemashite.

Bloga-me isto!

At my House...


23:05.

Não é uma data, nem tão pouco uma hora qualquer. É a hora da minha série de culto.

As minhas noites, nos últimos anos, não se têm passado, de uma forma preferencial, muito tempo à frente da televisão. Até porque este objecto se me apresenta, ultimamente, mais soporífero que um valium. Ora, um gajo tem 50 e tal canais para ver, e tantas vezes, no resfolgar no sofá, pés em cima da mesa do centro, dedal de whisky à mão de semear, chega-se à incrível conclusão que nenhum vale os electrões despendidos.

Mas eis que, no princípio deste ano, algo apareceu que, confesso, me tem tornado a minha recolha nocturna mais agradável. O canal Fox, às 23:05, dá a série House M.D.
Lembro-me que a TVI passou em tempos este pedaço de momento bem passado. Ninguém provavelmente via, a não ser que fosse um mocho ou morcego, sonâmbulo ou com insónias. Era muito tarde. Normal. Às horas decentes baixa-se o nível para aumentar o interesse. Mas não do meu.

O Dr. Casa, para os amigos, é sublime. Cada episódio é um enigma por deslindar, através do tema sempre interessante que é o nosso próprio corpo. Mas é muito mais do que isso. Muito mais do que a genialidade de House, qual Sherlock Holmes na Londres do nosso organismo. É o enredo, a profundidade das personagens, todas orbitando na personalidade de House. Os próprios doentes não se resumem ao saco de doenças estranhas, mas eles próprios representam o quotidiano das nossas vidas, a fragilidade da nossa existência, a complexidade do nosso ser e vivência.

Ele, o House, à primeira vista, é tudo menos um ser cativante. É convencido, cínico, racional e frio, aleijado, arrogante, que maltrata as pessoas. Mas, no entanto, damo-nos connosco a querer humanizar este ser, que no fundo é assim para se proteger, transparecendo qual é o seu fundo, o seu humor, a sua arguta inteligência e a sua extrema dedicação aos “seus doentes”.

Dou-me comigo a desejar chegar a hora para me sentar no sofá, envolto na manta reconfortante do prazer de um momento bem passado.

House, para ti, o meu Bloga-me isto!

segunda-feira, março 05, 2007

Frase do Dia IV

"O pessimista queixa-se do vento, o optimista espera que ele mude e o realista ajusta as velas"
Willian George Ward

Skippy that...

Esteve para voar, esteve...


Depois de uma série de tentativas frustradas, ao longo de uma série de tempo que nem me atrevo a medir, resolvi escrever este texto, como tubo de escape.
A génese da minha frustração é a placa Kanguru, da família desses milagres da tecnologia que nos ligam, em qualquer lugar, ao virtual mundo da Internet. Claro que, e disso espelha a própria origem deste desabafo, ligam quando nos ligam…

Em terras familiares, como quem diz, em Portugal, a conexão já se pode dizer que é razoável. De uma forma lenta e arrastada, não pode ser muito longe de uma janela e de preferência perto de uma antena. Ora, isso reduz substancialmente o nosso raio de acção mas, pelo menos, vai existindo. Agora, se nos aventuramos para lá das nossas fronteiras, passam a ser bonitos artefactos de portátil, tornando o utilizador apenas em “pessoa do seu tempo”, “com fama mas sem o proveito”.

Após dois dias no estrangeiro, sem nenhuma vez consegui-lo ligar, ainda pensei em ver se o Kanguru “saltava”. Controlei-me, porque restava-me a fama. Agora, quanto ao proveito, pergunto-me: “Se o meu telemóvel funciona, por que raio é que esta merda não liga??!!”

Senhores das placas, uma anedota para a vossa “anedota”:
“Havia uma rapariga que terminou o curso e os pais, para a felicitarem, deram-lhe respectivamente, uma plaquinha de ouro, para pôr na porta, com o nome dela; e uma plaquinha de prata, para pôr em cima da mesa, também com o nome dela. O namorado, que era um teso, deu-lhe uma placona acima...”

Agora, já sabem onde podem pôr as vossas placas!!! Bloguem-me isto!!!

P.S. O texto foi escrito sexta-feira (dia 2), no aeroporto de Girona, após dois dias de uso inexistente da placa. As minhas desculpas aos mais sensíveis.