quinta-feira, outubro 26, 2006

B(r)anco é...


Recebi esta carta que foi enviada por alguém ao BES. Por ser muito verdade e devido à criatividade com que foi redigida, achei que a devia colocar aqui por concordar com ela. Hei-de um dia escrever igualmente sobre este assunto, mas por ora, aqui fica esta pérola:

"CARTA ABERTA AO BES

Exmos Senhores Administradores do BES

Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina da v/. rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da tabacaria, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia. Funcionaria desta forma: todos os meses os senhores e todos os usuários, pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, farmácia, mecânico, tabacaria, frutaria, etc.). Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao utilizador. Serviria apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade ou para amortizar investimentos. Por qualquer produto adquirido (um pão, um remédio, uns litros de combustível, etc.) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até ligeiramente acima do preço de mercado. Que tal? Pois, ontem saí do meu BES com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e de honestidade. A minha certeza deriva de um raciocínio simples. Vamos imaginar a seguinte situação: eu vou à padaria para comprar um pão. O padeiro atende-me muito gentilmente, vende o pão e cobra o serviço de embrulhar ou ensacar o pão, assim como, todo e qualquer outro serviço. Além disso, impõe-me taxas. Uma "taxa de acesso ao pão", outra "taxa por guardar pão quente" e ainda uma "taxa de abertura da padaria". Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro. Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo no meu Banco. Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto do negócio bancário. Os senhores cobraram-me preços de mercado. Assim como o padeiro cobra-me o preço de mercado pelo pão. Entretanto, de forma diferente do padeiro, os senhores não se satisfazem cobrando-me apenas pelo produto que adquiri. Para ter acesso ao produto do v/. negócio, os senhores cobraram-me uma "taxa de abertura de crédito" - equivalente àquela hipotética "taxa de acesso ao pão", que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar. Não satisfeitos, para ter acesso ao pão, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente no v/. Banco. Para que isso fosse possível, os senhores cobraram-me uma "taxa de abertura de conta". Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa "taxa de abertura de conta" se assemelharia a uma "taxa de abertura da padaria", pois, só é possível fazer negócios com o padeiro, depois de abrir a padaria. Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como "Papagaios". Para gerir o "papagaio", alguns gerentes sem escrúpulos cobravam "por fora", o que era devido. Fiquei com a impressão que o Banco resolveu antecipar-se aos gerentes sem escrúpulos. Agora ao contrário de "por fora" temos muitos "por dentro". Pedi um extracto da minha conta - um único extracto no mês - os senhores cobraram-me uma taxa de 1> EUR> . Olhando o extracto, descobri uma outra taxa de 5> EUR> "para a manutenção da conta" - semelhante àquela "taxa pela existência da padaria na esquina da rua". A surpresa não acabou: descobri outra taxa de 25> EUR> a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros mais altos do mundo. Semelhante àquela "taxa por guardar o pão quente". Mas, os senhores são insaciáveis. A prestável funcionária que me atendeu, entregou-me um desdobrável onde sou informado que me cobrarão taxas por todo e qualquer movimento que eu fizer. Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores se devem ter esquecido de cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações do v/. Banco. Por favor, esclareçam-me uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma? Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me respondam informando, muito cordial eprofissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que a v/. responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências legais, que os riscos do negócio são muito elevados, etc, etc, etc. e que apesar de lamentarem muito e nada poderem fazer, tudo o que estão a cobrar está devidamente coberto por lei, regulamentado e autorizado pelo Banco dePortugal. Sei disso. Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem o v/. negócio de todo e qualquer risco. Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados. Sei que são legais. Mas, também sei que são imorais. Por mais que estejam protegidos pelas leis, tais taxas são uma imoralidade. O cartel algum dia vai acabar e cá estaremos depois para cobrar da mesma forma."
Falou e disse Bloga-me isto!

terça-feira, outubro 24, 2006

V de Vale a pena


Um filme que vi recentemente e que aconselho. Pena a parte dos gays mas é um grande filme. Valeu!

sexta-feira, outubro 20, 2006

Cultura plastificada


Como sempre, estou muito atento ao que se passa na minha cidade, fácil de se verificar, como sendo a mui nobre, invicta e sempre leal cidade do Porto.

E como tal, não posso deixar de comentar o que se passou no teatro Rivoli. No entanto, para o comentar, terei que descer uns degraus para o cerne da questão, ou seja, a cultura. Não a dos campos (excepto dos Elísios) mas sim o vulgo para expressões de arte.

Confesso, e já o referi algures, que sou um gajo básico. Mas nem acho que seja muito diferente dos comuns mortais que, lado a lado, partilho o espaço deste bonito país que é Portugal, e sendo um pouco mais arrojado, o dito mundo Ocidental. Digo isto porque me confunde ver certas “expressões” de arte. Ponho entre aspas para dar um sentido mais lato à palavra. Dou um exemplo. Estava a ver as notícias num certo canal quando, a propósito de certo certame “artístico”, vi uma jovem a regurgitar papel, que tinha estado a enfiar na boca. Não sei se tive azar de apanha-la no meio do almoço (as fibras fazem bem) e da moçoila não ter gostado da gramagem ou da cor do papel, mas a verdade é que associei aquilo ao que alguns seres chamam arte. Não seres mortais (como eu), mas seres “Que da lei da morte se vão libertando” à custa destas “expressões” (podem imaginar a expressão da cara da artista). Acredito, piamente, que aquilo tenha alguma mensagem, mas se é atractivo para o povão, tenho as minhas dúvidas.

Exemplo número dois. Estive certo dia numa exposição de pintura, no museu de Serralves, e no centro duma parede estava um quadro branco. Ao longe, até pensei que estava a ver desfocado. Por isso, aproximei-me, colei o meu nariz para ver se ao menos haveria alguma coisa microscópica naquela tela, mas nada encontrei. Branco. Como possivelmente a inspiração do artista naquele dia, ou como a minha imaginação na maior parte das vezes. Mas daí a baptizar a obra (porque de certo foi um acto de obrar) e depois a dar a ver ao mundo, vai um grande passo (para ele foi pequeno porque não precisou de fazer muito).

Resumindo, manifestações como estas são para um número muito (mas mesmo muito) pequeno de pessoas que, de uma forma geral, e talvez por terem fumado umas ervinhas a mais, acham que aquilo é arte, e estão dispostas a pagar para ver. E é aqui que tudo se resume. O pagar!

O que tal grupo teatral Plástico pretende é impedir que o nosso Rivoli seja gerido por uma empresa privada. Isso, para estes artistas, é mau. Claro que os compreendo. Ter um privado a gastar dinheiro público, é pecaminoso. Lucro nas artes, sacrilégio. Tentar que os programas de espectáculos sejam populistas (porque muita gente significa muitas receitas), que infâmia! Assim como compreendo que foi desmesurada o envio de 100 polícias para os tirar da sala. Pois eles só estão habituados a ter à volta de 50 pessoas no público (com uma boa casa), foi nitidamente desproporcionado. Mas lá conseguiram ter alguma publicidade, a “Rivolição” não passou mais de uma reciclagem destes “plásticos”, e no próximo espectáculo já terão, em vez de 50 pessoas, mais umas dez, ganhos aos polícias lá que foram, pois viram por lá umas miúdas bem boas.

É triste que os artistas, apoiados por uma classe de pseudo-intelectuais, continuem a fabricar uma espécie de arte para alguns, e reclamem apoios para subsistirem. Para isso, existe (infelizmente) o rendimento mínimo. Se querem ter apoios, encham salas, museus, ruas, encontrem nas pessoas comuns lugar onde desenvolver a vossa veia criativa, e para aqueles que gostem de ver “vómitos de papel” dêem-lhes, de vez em quando, uma borla, para ficarem satisfeitos.

Para mim, fico satisfeito por saber que na câmara tem alguém que acha que dar subsídios a indivíduos, para se masturbarem nas suas obras, é desperdício.
Para eles, o meu Bloga-me isto!

Há Mare e Mare...


Celebro hoje a união deste Blog com outro distinto Blog "no outro lado".
Assim como as cidades geminadas, também assim eu vejo estes dois.
O seu criador, Mare, é um verdadeiro tsunami de inteligência e bom gosto.
A não perder! Bloga-me isto! http://maislonge.blogspot.com

quinta-feira, outubro 19, 2006

Via Verdusca


Ontem ficamos a saber que a Região do Grande Porto já está muito desenvolvida. Sim, porque as portagens nas nossas SCUT’s vão ser uma realidade e, a razão para isso, é o grau de desenvolvimento desta nossa zona.

Não sei se hei-de ficar contente, ou chorar baba e ranho. Não, porque não concorde com as portagens, mas sim pela justificação delas. Mas vamos por partes.

Primeiro, cadê a responsabilidade das promessas? Foi uma promessa de campanha não alterar o regime das SCUT’s, se bem que o adversário directo tenha dito que isso era impossível, era desastroso e irresponsável. Mas, contra os argumentos (reais), optou-se pela demagogia, para se conseguir mais uns votos, e pronto! Ao fim de um ano e tal de governo, eis que a “promessa” torna-se “conversa” (da treta, claro). Quando é que estes gajos irão parar com isto? Claro que a culpa não é só deles. É igualmente dos “nabos” que acreditam, em campanha, neste tipo de juras!

Depois, a confirmação de que somos uma região desenvolvida. Que raio de merda é esta? Que patranha é esta que nos pretendem colar? Se há região deprimida, com maior nível de desemprego, e que ano após ano, leva golpes destes nas costas, é a região do Porto. Não aceito ser mais vergastado por esses políticos do sul, que olham para cima, qual complexo de “mouro conquistado”, e dizem: “Estes saloios (não se esqueçam que só Lisboa é que é cidade) no Norte, com as suas empresas, têm muito dinheiro (veja-se o contributo do Norte no PIB), vamos lá sacar mais um tanto para podermos fazer mais um aeroporto (ridículo), mais uma ponte (para outra margem), e o que nos vier à cabeça, aqui, onde tudo conflui, qual ralo na banheira!”. Depois admirem-se tanta bílis da nossa parte. Percebo que gostem muito de “Elefantes Brancos” mas, para aqui no norte, é mais “Pérolas Negras”.

E quanto às vias alternativas? Bem, essa é que de morrer! Qual a alternativa à A29? A N109! A A29 foi construída (literalmente) por cima dessa “via alternativa”. Outra é a A1. Claro, também se paga portagens, mas isso é um pormenor. E que tal a IC24? Ou “Via de Cintura Externa inacabada que está prometida há mais de 20 anos e nunca sai do papel e é uma vergonha que uma cidade da dimensão do Porto não tenha bypass e todo o tráfego rodoviário de norte para sul e sul para norte tenha de passar no meio dela”? (o nome da IC24 é longo, não é?). Qual a alternativa a esta? NÃO HÁ. É que aqui não há CREL’s , CRIL’s e afins. Aqui só há CROLL’s nas piscinas desses nossos supostos ricos empresários.

No entanto, não é de esquecer qual o proponente desta pérola do OE07. O Ministro Mário Lino, esse farfalho (lembram-se da alface velha dos Gato Fedorento) que desde que foi empossado como ministro de Portugal, tem sido um verdadeiro “mouro” de trabalho contra os interesses do norte. É interessante ver que sempre que essa figura mourisca aparece, é para nos puxar as orelhas. Mas ele a mim, já não me vai puxar mais nada, para além desde escarro que daqui lhe propalo.

Urge que renasça o D. Afonso Henriques, porque afinal não conseguiu expulsar todos os mouros de Lisboa. A Al-Qaeda tem QG no Ministério das Obras Públicas (ou será Ministério das Obras Lisbonenses), sob a chefia do Sheik Osama Mário Lino, e está a fazer com que o Porto se pareça Bagdade. Para mim, ele é o “ás de espadas” nos mais procurados no norte.

Para ele, para as suas portagens e co-proponentes, o meu Bloga-me isto!
P.S. O blogger Mário Lino tem andado muito distraído com o seu Alforge (porque será que eu não me admiro do nome do blog incluir o Al), porque já não é actualizado desde Fevereiro de 2005. Deve estar muito ocupado com as contas das portagens do Norte e não tem tempo para isso. Aproveito para o relembrar de ler o seu artigo, tornado autobiográfico, intitulado "Um Ministro patético". http://alforge.blogspot.com/

quarta-feira, outubro 18, 2006

McGolos


A justiça tardou mas foi reposta. Ao jeito de um Big Mac (mas com 4 na pá), vingou-se um certa indigestão, num certo dia, no ano certo de 1990. Igualmente houve mãos, mas desta vez castigou-se. Deve haver uma certa confusão lá para os lados de Hamburgo em relação a jogar à bola: rapazes, no futebol, mão é falta! Se bem que nem todos os árbitros conseguem "ver" isso, não abusem da sorte. Mas se quiserem repetir a dose no dia 1, tá tudo!
Força Porto e Bloga-me isto! Hamburgo...

segunda-feira, outubro 16, 2006

(Im)pressionado


Hoje sinto-me cinzento como o dia. Esta mania de nos imiscuir com tempo que faz lá fora. Parece que o nosso humor, ao acordar, consulta o barómetro. “Ei, hoje temos um anti-ciclone nos Açores. Que fixe. Vou estar bem disposto.” Ou “Merda. As baixas pressões fazem prever um dia chuvoso. Hoje o astral vai estar por baixo”.

Sem falar naqueles casos em que estas variações de pressões fazem mesmo doer determinadas zonas corporais. Irritante.

Urge que nos revoltemos contra esta tirania das pressões atmosféricas.

Será que as viagens sub-espaciais aspiram a isto?

Que tal um fato que nos proteja, que compense eventuais oscilações da pressão? Desde que não provoque cólicas internas, regularizando as exteriores, enquanto as interiores assemelhem-se à ingestão duma feijoada.

Uma cura etílica também é capaz de ajudar neste combate. No entanto, “chover” com chuva é capaz de ser catastrófico. Já basta o caos que se instala no nosso trânsito quando apenas algumas gotas de óxido de hidrogénio caem, quanto mais se os nossos “Schumachers” estiverem com um grão na asa!

Alternativamente, um “embriagamento” com música poderá ajudar. Notas alinhadas harmoniosamente, aspirando ao coro celestial de anjos e querubins, tocando a sinfonia das estrelas. O problema é onde encontrar. A rádio de certeza que não é fonte. Entre notícias cinzentas (como nos sentimos); com concursos entre o galo e a galinha; ou dos muitos nabos da stand-up comedy que estão pulverizados por ai, é local a evitar. Dentro dos nossos CD’s? Aqueles que já ouviste mil vezes, e te agonias só de pensar que aquele que queres deixaste em casa? AHHHHH

Então o que fazer?

Provavelmente nada. É daquelas coisas que temos de conviver, tal como a inevitabilidade da nossa sogra, dos impostos e da morte. Deambulamos nesse dia, quais mortos-vivos, judeus-palestianos, portistas-benfiquistas…

Amanhã será outro dia, a pressão lá estará, mas a cura de sono faz-me esquecer que hoje é segunda-feira e estive 1 hora no trânsito.

E depois, isto aqui também ajuda. Começo a escrever e Bloga-me isto!

sexta-feira, outubro 13, 2006

Fragilidades

Somos animais.

Esta nossa condição ninguém a pode desmentir, a não ser que se mudem as actuais definições do que é ser animal (o que está em voga, senão veja-se as ultimas reclassificações do que é ser planeta ou que é ser um advérbio em português). No entanto, o que nos distingue dos nossos conterrâneos “bestificados” amigos, é esta condição tão humana de sermos geridos pelas emoções. Sublinho o geridos e não que somos monopolistas de emoções (isso é outra conversa). Mas, observo o quão confrangedor pode ser esta gestão por algo que nos é impossível controlar, ou muitas vezes, entender. Refiro-me ao mais que evidente macho dominante pela sua força física, ser destronado por um simples heartbreak; ou um nato pigmeu ser temido por todos. É obvio que isto só é possível no Homem.

Desde cedo adquirimos esta capacidade de usarmos as emoções para a gestão do nosso dia-a-dia. Só um pai sabe o quão maravilhosamente malvado é um sorriso de um bebé de 2 meses. Impossível virar a cara. E no entanto, já está a ser usada essa capacidade só para atrair a atenção do progenitor (e diga-se muito eficazmente)!

Dei-me por mim a pensar nisto hoje, por ter sido confrontado com isto. Não directamente, mas como espectador de quem já foi actor principal. Neste palco que é a vida, o timing de estar na plateia ou em cena é alternado. E depende muito do qual a peça que está no ar. Porque somos espectadores numa e actores noutras.

Mas voltando à vaca fria, a tirania das emoções faz-nos sentir fortes num dia, para no outro ser o apocalipse now. "...Um dia rei, noutro dia sem comer..." O constatar isso é atingir a nossa mais pura essência, chame-se patológica ou motora, dissonante ou arrebatadora, mas o que nos faz realmente ser Humanos.
A propósito disto, convém referir que o sexo feminino está muito mais evoluído nesta gestão, o qual usam e abusam (manipulação!!!) há longuíssimos séculos, ao ponto de eu achar que já estão geneticamente modificadas!

Chamei ao texto Fragilidades. Serão?
Se achas, Bloga-me isto!

quinta-feira, outubro 12, 2006

No principio era...


As primeiras palavras.
Como na nossa própria evolução na "arte" de falar, este meu primeiro texto é como um "arrulhar". gugu dada.
Não tenho pretensão que este meu cantinho na net tenha algum protagonismo. Nem mesmo que seja um modelo a seguir. Nem mesmo ter um publico alvo. Escrevo para mim, por mim e por quem o quiser visitar.
O meu eu em estado bruto, sem máscaras, sem barreiras, um verdadeiro sashimi da minha alma.
Nunca fui bom a escrever. Como um ser básico que sou, minha escrita reflete-o bem. Por isso sei que os "prémios Nobel" rir-se-iam(ião) da minha prosa. Mas, como os nossos antigos navegantes, nas suas frágeis barcas longe chegaram, não será isso que me demoverá de escrever.
Minhas tágides serão as referências da minha vida. A minha linda família (Tania, Francisco e Afonso, até à data), pais e irmãos, amigos do peito e do queixo, gurus e mestres, e tudo que me influencia diariamente.
Assim fui, sou e serei. E enquanto puder, aqui estarei e assim o direi: Bloga-me isto!